O blog " No mundo da Leitura" foi elaborado pelos professores Janaína Xavier, Jefferson Cara, Lair Aparecida, Lilian de Oliveira e Gisela Sena, que atualmente participam do curso de aperfeiçoamento "Melhor Gestão, Melhor Ensino". Esperamos poder compartilhar nossas experiências em leitura e escrita com todos os leitores.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Público-alvo: 6ºanos.
Tempo previsto: 6 aulas
HABILIDADES
·
Ativação de conhecimento de mundo:
antecipação ou predição, checagem de hipóteses;
·
Localização de informações, comparação de
informações, generalizações.
ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTO DE MUNDO (oralidade):
a) Conhecem uma avestruz?
b) Onde vive uma avestruz?
c) É comum criar em casa uma avestruz?
·
Leitura compartilhada da crônica Avestruz,
de Mário Prata.
LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES:
·
Quem narra o texto?
·
Está em 1ª ou 3ª pessoa?
·
Por que o narrador se sentiu culpado?
·
O que quer dizer abominável?
·
O que quer dizer atrofiado?
·
A comparação da palavra struthio com
pescoço fino.
·
O narrador seria homem ou mulher?
·
Por qual motivo?
AVALIAÇÃO:
·
Pedir para os alunos mudarem o final da
narrativa e observar se esse nova final obedece ao gênero crônica.
domingo, 16 de junho de 2013
Situação de Aprendizagem referente ao texto: “Meu primeiro beijo” de Antônio Barreto
Público:
alunos de 8ª série
Duração:
4 aulas
|
Antes da Leitura
Levantamento de conhecimentos prévios
sobre o assunto.
- Seleção de frases aleatórias ou expressões do texto, por exemplo, “você é a glicose do meu metabolismo”, “pelo menos 250 bactérias”, “achei gostoso aquele calorzinho”.
- Após a seleção, as frases serão colocadas numa caixinha que servirá para uma brincadeira (batata-quente) com o objetivo que haja o levantamento de hipóteses acerca do texto e da sua temática.
Durante a leitura
Confirmação ou retificação das
antecipações ou expectativas de sentidos criadas antes ou durante a leitura.
- Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência oral.
- Leitura em voz alta pelo professor sem a informação do título do texto com paradas estratégicas no decorrer da leitura.
Localização ou construção do tema ou
da ideia principal.
- Verificar se as hipóteses se confirmaram ou não e a definição do tema real.
- Identificar referências a outros textos, buscando informações adicionais se necessário. Exemplo: Músicas que tenham como tema o beijo. Exemplo: Beijo (Marisa Monte).
Depois da leitura
Construção da síntese semântica do
texto.
- Pesquisa em dicionário ou internet das palavras desconhecidas.
Avaliação
- Souberam antecipar as hipóteses antes do conteúdo?
- Verificaram se suas hipóteses se confirmam ou não?
- Compreenderam o texto globalmente?
- Compreenderam os conteúdos não explícitos?
- Observação: Poderá ser realizado um trabalho interdisciplinar com a disciplina de ciências.
PAUSA – Moacyr Scliar
Trabalhando com o gênero: Crônica
Objetivos da
aula:
ü Reconhecer o gênero crônica narrativa e suas principais características.
Público alvo: 5ª série ( sexto ano)- 2º bimestre
Recursos: Caderno do aluno ou data show
Tempo previsto: Duas aulas
Características da Crônica narrativa:
Público alvo: 5ª série ( sexto ano)- 2º bimestre
Recursos: Caderno do aluno ou data show
Tempo previsto: Duas aulas
Características da Crônica narrativa:
ü Texto curto
ü Poucas
personagens
ü Aborda
fatos do cotidiano
ü Linguagem
informal
ü O que é uma “pausa”? (Ativação de conhecimento
mundo)
ü Será que as
pessoas também precisam de pausa?
ü Leitura
compartilhada
ü Levantamento das palavras desconhecidas (Inferência local)
ü Leitura silenciosa
ü O que
vocês entenderam sobre o texto? (inferência global)
Meu depoimento...
Ler pra mim é a melhor experiência que um ser humano pode ter, não importa se você teve contato com os livros ainda pequena ou se você como eu não teve essa oportunidade, o que realmente importa é que cedo ou tarde se passe por essa experiência que nos transforma, que modifica o nosso modo de pensar, agir e ver o mundo. O livro nos faz viajar sem mesmo sairmos de casa, foi no ensino médio que lí meu primeiro livro: "Vidas Secas" foi emocionante! De lá para cá não parei mais de ler, adoro Literatura, mas, leio qualquer coisa até bula de remédio... Em relação a escrita, tenho certeza de que quem lê escreve melhor do que os outros.
Lilian Mesquita
sábado, 8 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Leitura como oportunidade de crescimento

Nesse contexto reitero a minha experiência com o reconhecimento da palavra escrita, recordo-me que essa se deu por meio da interferência dos meus pais e também da minha professora do “presinho”. Não sei o porquê, mas não me recordo do dia que comecei a escrever o meu nome ou reconhecer algumas sílabas e palavras, todavia recordo-me somente que todos da minha turma conseguiam decifrar de maneira rápida algumas palavras e sílabas, porém eu era mais lenta, o que me deixava nervosa, envergonhada e às vezes não estimulada a frequentar a escola.
Já na primeira série a professora disse para mim e para toda a sala que eu era lerda para acompanhar as lições que colocava no quadro negro, porém com o auxílio da minha família isso fora superado, de forma que me tornei nas séries seguintes uma aluna exemplar. Sabendo que o meu contato significativo com a leitura se deu no Ensino Médio por meio dos textos literários que faziam com que me identificasse com algumas personagens. E ao término do Ensino Médio fui trabalhar em uma livraria, o que fez que eu tivesse um contato maior com os diversos livros tendo como o foco a espiritualidade e a autoajuda.
Diante disso, percebo a importância de como o professor aborda a leitura, pois se não feita por meio do incentivo e do entusiasmo, pode fazer com que o aluno se afaste integralmente dela, perdendo a oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente.
Por Janaina Xavier de Paula
terça-feira, 4 de junho de 2013
LER É CRIAR NOVOS MUNDOS E NOVAS OPORTUNIDADES
Amigos sinto me honrada em partilhar com
todos minha experiência de leitura.
Meu gosto pela leitura surgiu na adolescência,
apesar de meus pais não terem condições de comprar livros minha amiga Silvien
que lia muito tinha uma estante cheia de muitos exemplares. Como éramos vizinhas
sempre estava na casa dela e ela sempre me falava dos livros que lia, de como
era bom viajar pelas histórias, então me despertou o interesse e comecei a ler
as contra capas de alguns, até que por fim me interessei por uns que se
intitulavam Sabrina e Bianca, não eram os clássicos da literatura, mas
despertou em mim o gosto por ler, adorava a sensualidade que as histórias
apresentavam e cada vez mais eu queria ler outros, ficava horas lendo, queria ver o final da
história. Depois também me interessei pelas fotos novelas, era gostoso me sentir
uma das personagens, viajar nas histórias, me sentir beijada por um galã.
Os clássicos mesmo só vieram fazer
parte da minha vida na faculdade, confesso que os achei chato, creio que era
pelo fato da leitura ser imposta, sempre tive aversão a coisas impostas, talvez
esse tenha sido o motivo por não os ter apreciado. Não li tantos clássicos como
deveria, todavia hoje já li alguns, mas meu gosto mesmo pela leitura são os
livros de autoajuda eles têm me ajudado a me tornar um ser humano melhor. Adoro
pesquisar e ler na Internt, fico horas buscando novos conhecimentos, leio
resenhas, busco conhecimentos sobre literatura visto que desde que me formei trabalhei
apenas um ano com ensino médio, no entanto procuro não ficar a parte das novas
formas de se aplicar a literatura em sala de aula, busco fazer interpretações
de textos literários e recentemente li um livro do Cereja sobre literatura,
muito interessante.
Hoje vejo que a leitura nos traz
novas possibilidades, nos abre novas portas e nos traz além de informações
conhecimentos que podem nos tornar pessoas melhores. Existe uma vastidão de
livros a espera para ser explorados, como professora busco incentivar meus
alunos a leitura. Os exemplares estão lá
inertes e eu os convido a desvendá-los, a dar-lhes vida porque os livros lhes
trarão novos mundos e possibilidade. Aos poucos vejo os resultados da minha insistência,
são ainda tímidos, entretanto começam a surtir, hoje um aluno mostrou-me o
livro que está lendo: A viuvinha senti-me emocionada, pois de certa forma me vi
como cúmplice, como parte integrante daquela leitura e assim estou no aguardo
de muitos ainda que venham a dar credibilidade ao ato de ler, ler é o trilho
que os levará a crítica, a se tornarem pessoas não manipuláveis que nossa
sociedade precisa, tenho certeza que aos poucos também descobriram este mundo mágico
da leitura como eu descobri.
Por Lair Aparecida Martins
Por Lair Aparecida Martins
domingo, 2 de junho de 2013
Os primeiros passos
Quando tinha 6 para 7 anos, eu me recordo de que já reconhecia as letras e os números antes mesmo de começar a formar as primeiras palavras. Minha mãe que sempre me ajudava nessa gostava tarefa.
Curiosamente, o meu primeiro dia de aula, embora impactante, não foi uma boa experiência. Não havia frequentado a pré-escola como meus irmãos mais velhos e acabei, naquele dia, aprontando um escândalo, pois achava que minha mãe estava me abandonando naquele lugar estranho.
Nem sei como me acalmei, os dias passavam e lentamente ia me acostumando com as novidades e aquela rotina diária.
Uma vez minha professora da 1ª série passou um ditado simples e um colega chamado Carlinhos intencionalmente escreveu uma palavra com a letra "u" e deveria ser escrita com a letra "a" e me mostrou antecipadamente o que a professora faria na correção.
Também fui alfabetizado com a cartilha "Caminho Suave". Achava fácil e muito divertido.
Minha professora do primário era a Sônia e também trabalhou com a nossa turma no ano seguinte. Precisei mudar de casa e de escola naquele ano e a Sônia me emocionou muito por ter dito à minha mãe de forma muito carinhosa que estava perdendo um dos seus melhores alunos.
Sempre que tinha uma oportunidade de sair com minha mãe, lia tudo o que via durante nosso percurso: placas, nomes de ruas, propagandas, entre outros. Até a fazia parar para que eu pudesse ler. Ela ficava muito feliz com meu desempenho...
Por Jefferson Cara.
Curiosamente, o meu primeiro dia de aula, embora impactante, não foi uma boa experiência. Não havia frequentado a pré-escola como meus irmãos mais velhos e acabei, naquele dia, aprontando um escândalo, pois achava que minha mãe estava me abandonando naquele lugar estranho.
Nem sei como me acalmei, os dias passavam e lentamente ia me acostumando com as novidades e aquela rotina diária.
Uma vez minha professora da 1ª série passou um ditado simples e um colega chamado Carlinhos intencionalmente escreveu uma palavra com a letra "u" e deveria ser escrita com a letra "a" e me mostrou antecipadamente o que a professora faria na correção.
Também fui alfabetizado com a cartilha "Caminho Suave". Achava fácil e muito divertido.
Minha professora do primário era a Sônia e também trabalhou com a nossa turma no ano seguinte. Precisei mudar de casa e de escola naquele ano e a Sônia me emocionou muito por ter dito à minha mãe de forma muito carinhosa que estava perdendo um dos seus melhores alunos.
Sempre que tinha uma oportunidade de sair com minha mãe, lia tudo o que via durante nosso percurso: placas, nomes de ruas, propagandas, entre outros. Até a fazia parar para que eu pudesse ler. Ela ficava muito feliz com meu desempenho...
Por Jefferson Cara.
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